Posts filed under ‘negócios’

Seja um observador de tendências

No excelente site trendwatching.com, é possível ter acesso a ótimas matérias e relatórios de qualidade sobre as atuais tendências de comportamento, tecnologia e mercado. A cada mês ou dois, são feitos relatórios focados em uma tendência importante detectada pelos seus consultores – com títulos como “Trysumers“, “Innovation Overload” e “Customer-Made“.

Um ótimo ponto de partida é o excelente  Trend Unit, que explica como é possível ser um trend watcher, ou seja, como garimpar informações em diferentes fontes e desenvolver um ponto de vista amplo sobre que acontece no mundo. E incentiva a criar uma Unidade de Tendências na sua empresa, mesmo que formada por uma pessoa apenas – a Trend Younit  🙂

O que é uma tendência, afinal?

 “A manifestation of something that has ‘unlocked’ or newly serviced an existing (and hardly ever changing) consumer need, desire, want, or value.”

Por fim, os maiores desafios citados no texto para os profissionais que querem incorporar o monitoramento de tendências como parte integral de seu trabalho e da empresa, são:

  • Cultura gerencial e da corporação (“eles não se preocupam com isso”)
  • Recursos (muita informação ou falta dela, falta de tempo e/ou investimentos)
  • Como entender e aplicar os resultados do trend watching

Vale lembrar que o monitoramento de tendências é fundamental no planejamento estratégico de uma empresa, independemente do tamanho. E pode ser uma fonte importante de inspiração para novos negócios. Portanto, comece já a sua Trend Unit !

maio 8, 2007 at 2:39 pm Deixe um comentário

Playstation 3: Kutaragi sai, e agora Sony?

Muito se falou recentemente sobre a saída da Sony de Ken Kutaragi, pai do Playstation, ocorrida principalmente devido ao mal desempenho das vendas do Playstation3. Para quem gosta de jogos, como eu, e ainda por cima se interessa por desenvolvimento de produtos, inovação e estratégia de empresas, a “Guerra dos consoles” é um prato cheio.

Bom, o fato é que o Nintendo Wii está, de fato, “dando um pau” no PS3.  São 3 milhões de Wiis vendidos contra 1.8 do PS3.  Só que a análise tem que ser BEM mais profunda que isso. As estratégias das duas empresas são bem distintas. A Nintendo optou por abandonar a guerra por desempenho: mais resolução, mais quadros por segundo, mais espaço de armazenamento, mais processamento, enfim mais qualidade visual nos jogos. E resolveu focar numa outra dimensão bastante importante: jogabilidade. Trouxe uma nova proposta de controle. E junto a isso a busca de um mercado que não o de jogadores “harcore” – em geral adolescentes do sexo masculinho. A Sony focou no que sabe fazer melhor, manteve a mesma jogabilidade e partiu para fazer praticamente um supercomputador para jogos. E o PS3 é um, sem dúvida. Só que resolveu inovar MAIS ainda e incorporou também o Blu-Ray, uma mídia proprietária, para variar.  E muitos especialistas acreditam que esse pode ter sido o erro crucial da Sony: por conta do Blu-Ray a fabricação do PS3 atrasou e o que é pior, ficou BEM caro.

Mas a análise não pára por aí – e quanto aos desenvolvedores de jogos?  Essa é uma questão fundamental no mercado de jogos, já que muitos consoles tiveram sucesso e fracassaram por falta e até excesso de jogos (Atari). Por ser uma nova tecnologia e por aumentar muito a qualidade gráfica dos jogos, os desenvolvedores ainda estão se adaptando e os custos de desenvolvimento aumentaram bastante.

No final das contas e o que aconteceu foi que a Nintendo expandiu o mercado de jogos para além dos hardcore gamers e está lucrando com isso. A  Sony e a Microsoft estão batalhando pelo “antigo” mercado e, por enquanto, quem está perdendo nisso tudo é o PS3. Mas eu não enterraria o PS3: a Sony pode perfeitamente ganhar a guerra da nova geração de DVDs, o PS3 é um projeto preparado para o futuro, ou seja, os jogos ainda melhorarão muito. Por fim, muitos jogadores ainda estão esperando um jogo “matador” (God of War 3?) para, aí sim, colocar a mão no bolso e garantir o seu PS3.

abril 30, 2007 at 12:14 pm 1 comentário

Tecnologia da Informação orientada a pessoas

Num ótimo texto intitulado “People Oriented Architecture“, o autor do blog Connecting The Dots, Steve Borsch, compara o paradigma atual da tecnologia da informação nas empresas à linha de montagem de Ford.

“Where do people fit in today’s IT architecture’s other than acting as production workers on a knowledge assembly line? ”

Ele propõe “libertar as pessoas”, permitindo que as empresas possam de forma efetiva liberar sua própria inteligência coletiva como forma de obter vantagens competitivas.

“(…) there is a growing recognition that unleashing the collective intelligence of those assets [people] could be a huge competitive advantage…”

abril 26, 2007 at 9:16 am Deixe um comentário

Um panorama do mundo atual

Quem quer entender melhor o mundo em que vivemos atualmente não pode deixar de ler o documento da Price Waterhouse Coopers sobre o Fórum Mundial em Davos. O documento mostra a pauta das discussões socias, econômicas e tecnológicas no evento, bem como os novos desafios nas áreas de inovação, marketing e negócios:

 “Based upon year-round dialogue with a network of thinkers, academics, business and political representatives, the World Economic Forum identifies the topics for debate and raises key questions. The “State of the Debate” series proposes provocative responses to stimulate exchange on a broad range of areas sweeping business, technology, economics, geopolitics, education, health and society.”

Alguns  tópicos retirados do documento demonstram a abrangência do relatório:

  • The emergence of China and India
  • Energy 2006: The End of the Era of Easy Oil
  • Management Innovation: The Ultimate Advantage
  • Left Brain Seeks Right Brain for Company
  • Creating Jobs for the Future.
  • Digital 2.0: Powering a Creative Economy
  • Convergence and the Customer

abril 16, 2007 at 2:42 pm Deixe um comentário

Adeus à frustração das “pastinhas”?

A Salesforce.com lançou essa semana o Content Exchange, um “content management product for unstructured data“. O problema a ser solucionado: “users can’t get to the content they need”

Apesar de não ter usado, fiquei bastante feliz com alguns conceitos de Web 2.0 usados no produto: tagging, rating e RSS. Acho que o Content Exchange vai ser um sucesso porque é um produto bastante focado e chega a surpreender que conceitos já tão antigos de Web2.0 só agora são incorporados coerentemente num produto de uma grande empresa. Abaixo as pastinhas!! 🙂

” Salesforce.com wanted to solve the problem of unstructured data in the enterprise. And so they looked to the ‘consumer web’ for inspiration – e.g. on Amazon you can get info from the community (ratings and recommendations); on Flickr you can get the image you want, due to community tagging (instead of a centralized librarian); and you have subscriptions (RSS) for getting niche info from blogs or subscribing to a cool band on YouTube.

The umbrella concept to all this is a familiar one to readers of this blog – the power of participation, a.k.a. wisdom of crowds. Bruce and Mark told me that salesforce.com essentially asked itself: why can’t enterprises take advantage of the wisdom of the corporate crowd?

abril 12, 2007 at 2:10 pm Deixe um comentário

Série da CNBC sobre Inovação

Nessa série da CNBC em vídeo sobre inovação, vários profissionais discutem como fazer inovação e como entender o que o consumidor deseja. O vídeo ” New Tricks & Old Dogs” inicia com o especialista Roger Schank afirmando:

“Can you ask somebody what they really want? People don´t know what the hell they want! The best thing you can do is to UNDERSTAND what you costumer really, deeply, WANTS. Don´t listen to what your costumer SAY, watch what they DO ! What people´s behavior, watch what they do in REAL life”

A série vale a pena, com cases bastante interessantes, como o da Netflix, E-Bay e Lego, entre outros.

CNBC Video

abril 4, 2007 at 10:04 am Deixe um comentário

Uma nova bicicleta – focada no mercado

Num case bastante interessante, a fabricante japonesa de bicicletas Shimano contratou a IDEO para desenvolver uma nova bicicleta para bikers casuais, de acordo com uma pesquisa que indicava um mercado potencial de 160 milhões de americanos.

A equipe da IDEO, formada inclusive por antropologistas, pesquisou 50 lares e percebeu que o motivo das pessoas não “pedalarem” não era a preguiça e o sedentarismo:

“What they learned was that everyone loved their memories of bicycling as a kid. It was for them a “memory of a simple pleasure, an elemental enjoyment”.In other words, says the Hempisheres article, “people just wanted to putter around rather than become fitness freaks.”

(…)

“IDEO and Shimano saw two challenges: First, create a new bicycle designed with the casual cyclist in mind—simple, comfortable, affordable and designed primarily for fun, not fitness. And second, they had to redesign the retail experience.”

abril 2, 2007 at 6:31 pm Deixe um comentário

Um novo contexto para inovação

Separei trechos do texto “Innovation in the Age of Mass Collaboration” (Don Tapscott, Business Week) para esclarecer que, ao se falar sobre Enterprise 2.0, o que se discute hoje é como utilizar a inteligência coletiva no contexto da empresa, através de seus funcionários, fornecedores e consumidores:

” Winning companies today have open and porous boundaries and compete by reaching outside their walls to harness external knowledge, resources, and capabilities. Rather than do everything internally, these companies set a context for innovation and then invite their customers, partners, and other third parties to co-create their products and services.”

“A new breed of 21st-century enterprise is emerging—one that opens its doors to the world; co-innovates with everyone, especially customers; shares resources that were previously closely guarded; harnesses the power of mass collaboration; and behaves not as a multi-national, but as something new: a truly global business. These new modus operandi revolve around four powerful new ideas: openness, “peering,” sharing, and acting globally.”

abril 1, 2007 at 9:40 pm Deixe um comentário

BusinessWiki :-)

A Business Week acaba de publicar uma cobertura bastante completa sobre o uso de Wikis nas empresas. Os artigos mostram vários cases e discutem as vantagens e desafios na implementação dos mesmos. Vale a pena assistir também a entrevista do professor da NYU, Arun Sundararajan, que relata sua experiência com o uso de Wikis com seus alunos.

Todos os textos são muito bons, destacando-se o dos autores do livro Wikinomics, Don Tapscott e Anthony D. Williams. Eu não li o livro ainda, mas o primeiro capítulo está disponível online.

Entrevista Business Week sobre wikis

março 30, 2007 at 4:10 pm Deixe um comentário

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Notícias e opiniões do autor, Luiz Daniel Lima, sobre o mundo da tecnologia, inovação e negócios.

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